quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Recordar é (re)viver

No trabalho dia desses, as amigas se juntaram para conversar na hora do lanche da tarde. O cardápio era pão de queijo e café. E, acreditem ou não, eu não gosto muito de tomar café e foi então que um gesto meu (eu tirava pequenos pedaços do pão de queijo e molhava no café! rsrs) nos remeteu aos tempos das nossas infâncias e aos costumes da época.

Uma das meninas disse que gostava e gosta até hoje de quebrar a bolacha de maisena, misturar com o café e comer! Outra lembrou de um bolinho que a vó fazia e eu lembrei do clássico “leite com farinha” (já experimentaram?). Na mesma hora a boca encheu de água e eu fiquei lembrando da farinha se derretendo no leite, uma amiga disse que colocava açúcar, mas eu gostava dele salgadinho mesmo! Nostalgia pura!

Depois a gente para e pensa: por que certas coisas só fazemos quando somos crianças? E como a nossa infância é diferente da infância que vemos hoje, tão digitalizada e estática não?
No meu tempo (isso há uns vinte e poucos ano
s atrás) nós brincávamos na rua com as outras crianças! Era pula-corda, amarelinha, pique-pega, esconde-esconde e tudo numa paz e alegria que quando entravamos em casa para tomar banho e jantar, logo já caímos na cama de sono de tão cansados que estávamos. Hoje não tem nem como haver isso.

Mas voltando a primeira pergunta, nós crescemos e junto com esse crescimento aumentam também as responsabilidades. O pula-corda vira “pula-problema” e o pique-pega vira uma verdadeira correria para fazer o que é preciso e pegar as melhores oportunidades para melhorar de vida. Se ficar muito parado, a “Cuca vem pegar”. Tempo para brincadeiras? Só
se for online mesmo porque na vida real, onde tudo acontece, nós estamos é sempre correndo e sem tempo para nada!

Que bom que nós temos memória e ela anda funcionando bem (pelo menos por enquanto!). Assim podemos sempre recorrer a ela num verdadeiro momento de fuga para lembrar de um tempo em que a única correria que aprontávamos era aquela para fugir de quem estava com o “pique”!

E vocês, qual é a lembrança especial de suas infâncias?




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