Frustração

Toda vez que eu leio algum texto legal, eu sinto vontade de escrever! Aí me vem a constatação que eu, na maioria das vezes, nao consigo colocar essa vontade pra fora... Sabe, é igual quando a gente sente vontade de comer alguma coisa gostosa mas nao saber o que... Aí fica isso me corroendo, me sufocando... Mas eu não consigo... Não tenho esse dom, amigos... Só a vontade... Ou será que me falta a prática? Vai saber...

A folha sente falta da árvore

Eu escrevi esse texto no dia 25 de maio deste ano e publiquei em um outro site.

Já há algum tempo eu ando lembrando dele e de sua belíssima mensagem (modéstia à parte!).

Algumas pessoas quando o leram interpretaram a folha e a árvore de uma maneira diferente. E aqui vai o real sentido de "A folha sente falta da árvore": é uma homenagem que fiz a minha mãe e partiu de uma reflexão depois de estar há mais de um ano morando fora de casa. Até hoje eu me emociono quando o leio, pois pra mim ele remete ainda o meu presente, quando tento me transformar em árvore, como a minha mãe.

Espero que gostem também!

"A folha sente falta da árvore

Ando pensando muito nisso nos últimos dias: a folha sente falta da árvore. É como eu me sinto. A folha ao ter a segurança da árvore, sente o vento, mas o que quer mesmo é voar com ele pelos quatro cantos do mundo.

Mas a segurança da árvore a atrai mais. E por ser uma coisa segura e do qual ela tem certeza, a folha se sente presa e volta e meia pensa em acompanhar o vento.

Quanto ela cria coragem de se desprender da árvore para andar com o vento, ela se sente maravilhada!

É um mundo novo, cheio de expectativas, de folhas novas e soltas. A folha pensa no porquê de não ter feito isso antes...

Mas aos poucos ela percebe que para viver no mundo dos ventos, não basta apenas ser folha. Ela tem que ser como a árvore: forte, sólida, pronta entender que os ventos tempestuosos vêm, mas vão embora, pronta para abraçar e oferecer sua sombra a quem chegar cansado ou com calor.

A folha às vezes quer voltar para a árvore. Mas percebe que tem que seguir o seu caminho se quiser cumprir sua lenda. E mesmo sem ter a solidez e a fortaleza da árvore, ela sonha com a grandeza da vida. Sem nunca esquecer o carinho que recebeu da mãe desde sempre..."

Estranho conto de "fadas"

Era uma vez uma menina que tinha muita facilidade para se apegar as pessoas. Bastava uns sorrisos, uns elogios e lá estava ela suspirando, achando que aquela era a pessoa mais especial do mundo.

E por ser assim, ela se entregava muito rápido sem nem ao menos conhecer a pessoa direito. Sem saber realmente que ela poderia a fazer feliz!

E assim criava sonhos, criava oportunidades e criava a própria pessoa dentro da cabeça dela. Ela mesmo se enrolava nessa louca trama sem perceber que entregava a sua felicidade a um castelo de areia, cujo leve vento poderia desmanchar.

E o vento sempre sopra uma hora em alguma lugar... E lá estava a pobre menina triste, sem entender como aquele conto de fadas onde tudo era perfeito, tinha se acabado.

Mas ela era uma menina forte, porém desconhecia essa característica. Se fazia de coitadinha sem entender que não precisava que ninguém sentisse pena dela.

O que aconteceu então? Ela, aos poucos, começou a se conhecer e a reconhecer em si as características que buscava em outras pessoas. E passou a ver que não adiatava esperar que a felicidade viesse de fora, sendo que ela já habitava dentro dela. Só que por esperar sempre coisas grandes, a menina não notava a felicidade em realizar coisas pequenas.

Quando entendeu isso, ela percebeu que abria em sua frente um leque de oportunidades, onde ela poderia navegar tranquilamente e sem pressa para escolher o que fosse melhor.

Ela passou de espectadora para atriz principal de sua história.

Fim.

Apresentação: "Muito prazer!"

Não levo vocação pra santinha, muito menos pra quietinha que aceita tudo sem falar nada. O mais engraçado de tudo é que descobri (e estou descobrindo!) isso há pouco mais de três meses!

Até então vinha vivendo uma "Cristiane" que não era eu de verdade. Parecia que eu era uma sombra, que se vestia sempre de preto para tentar passar batido e não chamar a atenção, que se alguém me perguntasse a minha opinião, eu ia disfarçar até sacar qual era a opinião da pessoa e assim tentar não desapontá-la com o que eu fosse falar.

Ah, isso tinha que acabar mesmo! Ninguém consegue viver sendo boazinha, santinha que agrada a todos o tempo inteiro. Isso estava me sufocando, me fazendo viver algo que passa longe da minha verdadeira essência!

Eu sou ligada a 220 e amo roupa colorida, sim! E eu também gosto de gente (apesar de algumas as vezes me darem preguiça! hehe). Gosto muito do dia (mas podem me chamar pra sair a noite que eu também vou gostar!). Gosto do trabalho! Gosto muito dos meus amigos, com quem divido minhas angústias, minhas bobagens, minhas piadas bobas! E gosto de verdades... Não me enrole que eu não sou papel (óh, essa é nova! hehe)!

Enfim, descobri que gosto da vida! Gosto de viver! E estou apenas no começo da minha viagem interna! E estou feliz!