quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pulsão Morte

É medo da angústia e não da morte.
Da angústia de querer tocar, ouvir, falar e não poder...
Sentir de novo o abraço, o cheiro.
Ouvir aquela melhor história, um conselho.
Falar sobre os acontecimentos do dia, dos medos... e não poder...

A morte é banal, é uma passagem.
É pouco perto do vazio que ela deixa em nós.
Abre-se um buraco em nosso peito que nem toda a terra do mundo é capaz de tapar.

E o que podemos fazer diante dessa que é a única certeza que temos em vida?
Um dia, querendo ou não, perderemos pessoas especiais...
Um dia, querendo ou não, vamos abandonar esse mundo...

Não há manual para essa vivência.
Doer, vai doer... Sofrer, vamos sofrer...
Nenhuma perda é indolor.

Talvez a única dica para amenizar essa dor e esse sofrimento seja o viver o hoje.
Já que não há mais nada definido na vida, já que tudo pode mudar de uma hora para outra, temos é que aproveitar o dia de hoje mesmo.
Conjugar o verbo só no presente.

Portanto, por mais repetitivo que seja esse conselho, vai lá: Viva o hoje!

Tem vontade de dizer, diga!
Tem vontade de chorar, chore!
Tem vontade de gritar, dançar? Vai em frente!
Seja feliz hoje!

É a única maneira de nos sentirmos bem caso, um dia, precisemos olhar para traz.

A cada dia a sua graça!

2 comentários:

  1. Adoreiiiiii Cris!!!
    Que saudade que eu estava de vc escrever!!!!
    Beijinhossss

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  2. Obrigada pelo carinho, Alyne!
    Vou ver se volto a escrever com mais frequencia!

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